Ararinha azul
Características
Espécie de coloração predominantemente azul-claro brilhante no corpo, e azul-cobalto nas asas. Possui uma máscara preta na face. Embora exista várias populações desta espécie em cativeiro, o último indivíduo conhecido no estado selvagem desapareceu no final de 2000.
Dados Técnicos
Tamanho: 55 a 57cm
Peso: 350g
Longevidade: Em média 60 anos
Nível de Ruídos: Médio
Capacidade de Fala: Baixa
Maturidade Sexual: A partir de 5 anos
Diferença Sexual: Não possui. Detectável apenas com o exame de DNA
Postura: 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 25 a 28 dias
Estatuto de conservação: Criticamente em perigo (possivelmente extinta) - Apêndice I da CITES
Taxonomia
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Gênero: Cyanopsitta
Espécie: Cyanopsitta spixii
Distribuição Geográfica
Norte do Brasil, sul do Rio Amazonas, Rio Tapajós, oeste do Pará, e Rio Turiaçu, oeste do Maranhão, alto do Rio Madeira, norte de Rondônia e nordeste do Mato Grosso.
Dieta
Alimento mais comum para a ararinha azul, é a sementes de buriti. Se alimentam também de sementes das caraibeiras (T. caraiba), de pinhão (Jatropha mollissima), faveleira (Cnidoscolus phyllacanthus) e de baraúna (Schinopsis brasiliensis). Em cativeiro é composta de grãos, frutas diversas e ração extrusada.
Conservação
Espécie considerada extinta na natureza (CITES I). Restam pouco mais de 60 indivíduos em cativeiro, sendo a maioria no exterior. O último exemplar na natureza foi observado em 2000. Existe um estudo para a recuperação da espécie desenvolvido por um grupo de estudo com apoio internacional e coordenado pelo IBAMA. Um projeto também foi desenvolvido em Curaça na Bahia, o qual tem o objetivo de aumentar a população em cativeiro e conservar o habitat, com a intenção de reintroduzir a espécie na natureza.
Cativeiro
A ararinha-azul é uma das aves mais raras e protegidas do mundo. Em 2010, o número oficial de espécimes em cativeiro chegou a 73, distribuídos em cinco instituições. Mas acredita-se que possa haver até 120 animais espalhados pelo mundo. Destes, apenas seis podem ser encontrados no Brasil, sendo que dois estão no zoológico de São Paulo. Apesar de serem um casal, as ararinhas-azuis do Zoológico de São Paulo nunca tiveram filhotes.
Fonte: Wikipedia
Reprodução em cativeiro: Em outubro de 2014, o Brasil registrou o nascimento de duas Ararinhas-azul em um centro de conservação do interior de São Paulo após 14 anos sem registros de nascimentos no país, de acordo com o Instituto Chico Mendes (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.
Os pássaros resultam de um trabalho de pesquisadores para para aumentar a população desses animais na natureza.
De acordo com o governo brasileiro existem 92 exemplares em cativeiro dos quais apenas 11 estão no Brasil. Segundo nota do ICMbio, em 2015 foi registrado o nascimento de dois filhotes da espécie em um centro de pesquisa no interior de São Paulo.
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